sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Veneno, por Bruno Bezerra.

Para todo sofrimento um veneno Amargo depois de um doce Sem dor, sem estomago Sem cantos ou mundos Apenas dor e mais um veneno. Esposa do medo que o segredo abriga E o amor que as entranhas sufocam Almoça minha ferida Abriga em minha barriga Depois vomita sem ânsias Anestesiando erros e medos E me rasgando ao avesso Com verdades que nem um veneno apaga.

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