segunda-feira, 29 de junho de 2009

RECOMPENSA

Poesia de fim de tarde. A lua Branca vem e lá se vai o SOL que arde. Escrevo sobre você,coisas sobre mim. Eu vivo assim uma loucura intensa. Sentimentos a flor da pele. Saudade imensa de um tempo que já se foi. Recompensa? Pensa,pesa!Reza por mim. Faz uma prece diz que sim. Deita nessa cama e me ama. Por toda noite serei fiel. Cavalgue meus pensamentos. E por algumas horas me torne DEUS. Pensa! Pesa! Recompensa? Sim terá. Eu juro que sorrindo rezarei por ti e te farei gozar no céu em outro quarto de motel.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

MEU ABRIGO

Era noite,o dia tinha sido confuso minha cabeça girava. Eu gritava mais as palavras não saiam simulei um sorriso e fui preciso. Ao te ver passar, te olhar me fez bem porém... Minha cabeça girava nem sei no que pensava. Geralmente falo pouco mas quando você sorriu. Algo em mim se abriu,o botão do volume um alto falante sei lá! Quanto estou só caminho por meus pensamentos tento me entender. Quando estou contigo eu sinto um abrigo. Não preciso me defender! Ao seu lado nada me me assusta. E a busca é por seu encanto,seu segredo. Quando se vai minha cabeça confusa gira e pira. Estou olhando suas fotos guardadas em meu pensamento. Por um momento breve me sinto leve. Olho as estrelas no céu,a lua,penso no SOL,nas flores do meu jardim! Mais nada te ofusca! Deito minha caneta sobre as folhas de papel. Acelero o tempo pra te ver mais rápido. Enquanto isso minha cabeça gira,gira,gira...

sábado, 20 de junho de 2009

BOBAGENS

Ouvi vozes! Dezenas de vozes e acordei. Olhei a confusão e me misturei a ela,mesmo sem saber onde me encaixar qual meu lugar no quebra-cabeça. As horas se passavam e eu estava perdido! Me confundia aos pilares do lugar,solido, frio e mudo. Ouvindo teorias sobre como engana-los. E aprendendo! Acendi um cigarro,tomei meu contini. E procurei algo que fizesse sentido além da filosofia Raulseixista que me acompanha por toda a vida. Tinham vontade e força nas palavras,todos se definiam. Menos eu e os pilhares. Me encostei em um deles pra tentar aquece-lo, quem sabe calor humano daria vida. Mas ao contrario me tornei frio como ele. Passei horas sem me mexer,foram momentos de paz. Nunca mais me senti daquele jeito. Já fazem meses que isso aconteceu e até hoje ainda me lembro do que penso que aquele pilar queria me dizer mas por estar em tal estado não podia. Não fale! Não olhe! Não ouça!

sábado, 13 de junho de 2009

A CHAVE

Estou sentado em minha mesa buscando fatos. O que aconteceu não faz sentido parece ato irracional. Pensando, pensando... Nenhuma resposta nem mesmo uma absurda. Era noite de quarta-feira eu olhava pela minha janela. O céu estrelado, lua e cabeça cheia. O plano de fundo do PC universal estava lindo, acendi um cigarro talvez quisesse morrer alguns minutos antes ou talvez só pensar. Eu prefiro o mar, mas navegava em pensamentos. Por dentro um horizonte de luz a iluminar ninguém!Ouvindo Abba talvez seja antigo, mas naquele momento, eu também era. A atmosfera a galera passando pela rua cantando viva a sociedade alternativa. E do outro lado no prédio vizinho uma garota nua a se tocar ela me olhava. E eu a olhava como tudo que me agrada. Pensei em correr ao seu apartamento e abraçá-la. Beijar seus seios, seus braços, seu rosto. Sentir o gosto de sua saliva, fazê-la uivar. Cantar em seu ouvido aquele som do Tequila. Mas não fiz nada fiquei só olhando! Depois de alguns minutos ela fecha a janela e eu volto a ver a lua. Na rua as pessoas se foram um silencio total nem um carro se quer. Derrepente o barulho da campanhia! Meu coração dispara e para por alguns segundos. Me lembro da janela da garota do outro lado e corro pra abrir a porta. Ao pegar a chave noto que ela esta torta. Olho pelo olho da porta e vejo a garota la apertando insistentemente. Depois de algum tempo ela desiste e eu triste volto a janela, olho do outro lado e vejo a luz daquele quarto se acender novamente. Fico alucinado! Posso ver a garota e de alguma forma eu sei que ela me vê. Só que agora ela chora pega o batom fecha o vidro faz um grande coração e se joga sobre ele da janela do seu quarto no quinto andar. Eu a vejo caindo! Parecia um anjo voando, não para o alto como quando apertou a campanhia do meu apartamento, mas para o chão. Ainda tenho pesadelos ao pensar que aquela chave torta que eu acreditava ser da porta aqui de casa, foi um amigo que esqueceu ontem ele me ligou perguntando da chave. Olhei na gaveta e ela estava lá manchada de sangue. Me lembrei da garota se jogando sobre o coração em seu vidro. Eu sei que de alguma forma os deuses a usaram para me dizer que nem sempre a chave que estamos usando pra tentar abrir as portas da vida são as corretas. É preciso olhar com cuidado, ter paciência, pois um pequeno gesto, uma atitude boba ou uma conclusão precipitada sobre as coisas que pra nós pareça insignificante pode destruir uma vida que mudaria toda a sua.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Acordo, no meio do enorme salão, que me parece uma igreja, ou algum tipo de celeiro grande e abandonado, mais o pequeno altar no centro me da a certeza de ser uma igreja abandonada. Esta escuro, a luz indireta das velas, enchem o ambiente de sombras tremulas e dançantes. Estou voando, pelo enorme salão, reparo então entre as sombras uma enorme janela, a unica do lugar. Quando volto minha atenção novamente para o pequeno altar, percebo a figura de um senhor, não tão velho, com os seus 50 e poucos anos de idade, me olhando voar, e girando, com uma expressão séria me fala algo que não entendo na hora, pois ainda me recupero do fato de sua figura estar ali, então desço e firmo os meus pés no chão. Ele me diz algo sobre a sua filha, que como por imediato aparece voando, ainda meio esvoaçada em um azul claro, brilhante e fantasmagórico. Percebo um rosto bonito de menina, e uma boca, que me lança um lindo sorriso, mais como que por reflexo, voo para um canto da sala, seu pai me diz que não adianta eu fugir, atravesso uma porta que me leva a uma outra sala, enquanto o ouço gritar, percebo uma janela, e paro em seu batente, indeciso, entre voar por ela ou não. Volto para a sala onde eles se encontram, saio voando pela grande janela do salão, ela veem atras de mim, uma lua enorme e cheia, em um céu sem estrelas brilha sobre nós, comversamos algo sobre aquele enorme telhado, e voltamos para dentro da igreja. Vou até a outra sala novamente, e quando me dou conta a porta se abre com uma mulher, branca, linda com enormes cabelos negros, arrumando seu shorts, que torto deixa amostra todos os pelos de sua buceta, negros como os seus cabelos, como que por instinto me lanço sobre ela, acariciando aquela pele macia, aquela bunda firme, e suas enormes coxas. A menina e seu pai entram na sala, e o velho com uma enorme navalha, me ameaça, querendo a minha cabeça, voo para a outra sala fugindo.