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SOLITÁRIO
De rosto umedecido,//
Toque-se com os dedos//
Em puro êxtase, puro sorriso,//
Abrem-se as pernas sem segredos...//
Um poema com gole de rios//
De um corpo deitado//
E daquela mata, ouves gemidos//
Como de um animal ferido.//
O cabelo esvoaçado//
No toque solitário//
Ao gemido, afinado...//
O olhar profundo no espaço//
No toque alucinado de uma mulher//
Em sua penetração imaginária...//
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